Esquina,
Djavan... Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar... Só eu sei...
Atravessar o deserto da injustiça, do abandono das autoridades, do empregador
malvado, só eu sei o que é ver e ouvir o choro de uma criança ou da mulher e
companheira forçada a ser Amélia e chorar também, vivendo e sentindo em família
e sociedade a fome, nesta ausência não só de pão e o pior, dia após dia
enganado com falácias e promessas vãs do vilão JL e seus representes.
Na
esquina de Teotônio Vilela, ali mesmo na BR 101, próximo a unidade Guaxuma como
deve ocorrer em Atalaia da Urúba, em União do Palmares da Laginha;
trabalhadores clamam, reclamam e sofrem na escaldante linha de fogo quase amiga
daquele que teve o voto, a procuração dos reclamantes para o representar, mas o
bicho João não paga a ninguém vivo ou morto e nada; na inercia de intento, na
falta absoluta de coragem e vontade caminha em paralelo a justiça do trabalho
neste sinuoso momento de torpe partilhar no afã do tempo, com a arrogância que
faz silenciar sob o julgo do poder dos usineiros. Fazem já quatro meses de
inanição, imbróglio, descaso. São pais de famílias na linha de frente da fome
fria e não menos perversa que seus editores que fomentam e põem em pratica de
forma direta a escravidão branca que se implantou em Alagoas por via do grupo
Jota Lê .
Na
indústria açucareira alagoana a pior das reedições é a escravidão branca dos
trabalhadores que laboram e não recebem, suam e não tem repouso, o refresco é
em forma da inanição que mata o corpo maltrata a alma e humilha a dignidade
humana; não é aquela dos engenhos bangues, esta hodierna é a os monstrengos de
aço chamadas usinas e seus feitores disfarçados de empresários. Por onde anda a
celeridade e serenidade da justiça brasileira do trabalho? Por onde andamos
enxergamos descasos, desatenção, imperícia e imprudência pra não dizer
desleixo. Daqui a pouco são pais famintos presos por causa da fome em
consequência por não pagarem pensões que se acumulam; já que credito não tem
para comprar alimentos e sucumbem olhando para o chão.
Trabalhar
sem receber é o que, senão escravidão? Aqui no grupo Jota Lê o pagamento é
feito para o trabalhador com mentiras e promessas que nunca se cumprem, é como
a musica do rei Luiz Gonzaga: Um pra ele, outro para ele...; não basta fechar a
BR porque os meio de comunicação inclusive o televisivo não dar forças a final
de contas trata-se de um representante da câmara alta do poder nacional, de um
magnata do setor sucroalcooleiro, do Mala preta que não respeita ninguém que o
digam os jornalista e trabalhadores da imprensa estadual. Já imaginaram de os
pares do “nobre” deputado soubessem da falta de decoro praticada não somente
com a maior ausência do trabalho parlamentar, como com a pratica de
escravagismo? Pensem nisso, cassação de mandato por rompimento dos direitos
humanos, direitos trabalhistas culminado com escravidão branca.






 


 
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