“Ele
está evoluindo satisfatoriamente. Ele está melhor hidratado, o rim dele, que
sofreu um pouco por essa desidratação, está respondendo, ele está urinando
melhor. Os exames laboratoriais estão melhores. Ele está lúcido, está
orientado. Ele está muito cooperativo, participando disso tudo”, disse.
Segundo
Gjorup, Niemeyer conversa com as pessoas e mostra até preocupação com seu
trabalho. “Outro dia presenciei ele discutindo com seu calculista [engenheiro
responsável pelas estruturas] um projeto”, disse.
Gjorup,
que também é médico particular de Niemeyer, disse que ainda não há previsão de
alta e que ele voltará para casa, quando estiver bem de saúde. “Ninguém está
com pressa de mandá-lo de volta para casa. Se ele continuar no rumo que está,
será levado de volta para casa”, disse.
O
arquiteto continua na Unidade Intermediária (UI), que é um espaço entre o
quarto e a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), e tem suas funções cardíacas
e respiratórias permanentemente monitoradas. Apesar disso, ele respira
normalmente sem aparelhos.
Sobrinho
de Niemeyer, o médico Paulo Niemeyer disse que a família está satisfeita com o
andamento do tratamento. “E temos esperança de levá-lo para casa. Toda a
família está mobilizada. Ele tem muito desejo de sair. Ele está cansado de
ficar na cama, quer ir embora. Quinze dias atrás, estava todo dia na rua. Para
ele está sendo um sacrifício, porque ele está inteiramente lúcido. Ele está
vivo”, disse.
A
esposa do arquiteto, Vera Niemeyer, disse que ele está ansioso para sair porque
tem vários projetos em andamento, como um centro cultural no Marrocos.
            
 
 
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